O jornalista José Antônio Bicalho faz um novo relato, igualmente sensível, sobre como foram as primeiras impressões sobre o estado do vilarejo Córrego do Feijão depois do rompimento da barragem da Vale que atingiu Brumadinho na última sexta-feira, 25. Ele foi um dos primeiros a chegar no local. “O vilarejo parecia um grande velório. Não havia os gritos de desespero nem o choro convulsivo que eu esperava encontrar em uma zona de guerra arrasada”, narra ele na Folha.
O jornalista também esteve em Mariana depois do rompimento da barragem da Samarco. Ele compara as duas tragédias sob a ótica humana e ambiental e termina questionando: “Quantos metros cúbicos de lama será necessário para matar um rio como o São Francisco? Isso saberemos em breve.”