Cada vez mais divididos, os partidos têm batido cabeça sobre a melhor estratégia a adotar na disputa pela Presidência da Câmara. Durante os governos Lula e Dilma, à esquerda emplacou vários presidentes, como João Paulo Cunha, Arlindo Chinaglia, Aldo Rebello e Marco Maia. Agora, se divide entre concorrer para apenas marcar posição política, apoiar Rodrigo Maia ou fechar em torno de algum outro nome alternativo.
O PSOL resolveu lançar Marcelo Freixo mesmo sabendo que não tem chances de vitória. Mas é curioso ver líderes do PT e do PCdoB se criticando pelas opções adotadas. Assim como o PDT, o PCdoB foi pragmático ao decidir apoiar Rodrigo Maia, em busca de espaços de atuação dentro da Câmara. Os petistas criticam a decisão tomada pelo PCdoB, eterno parceiro petista, porque o PSL de Jair Bolsonaro apoia Maia também. E acabam criticando a opção do PCdoB, mas não vêem nenhum problema em flertar com o apoio a Arthur Lira, deputado do PP, partido conservador e com vários integrantes sendo investigados pela Lava Jato. /M.M.