Enquanto o governo não coloca sua proposta de reforma previdenciária sobre a mesa, categorias específicas já se mobilizam procurando os parlamentares para serem poupados das mudanças. Não são apenas os militares que já pressionam para receberem tratamento diferente. Policiais civis e federais, professores, bombeiros, servidores, entre outras categorias, também se movimentam para ter o tratamento diferente na discussãozona proposta.
O problema é que quanto menos universal for o alcance da reforma, mais resistência o texto poderá ter no Congresso. Há deputados falando abertamente que querem votar a reforma mas não aceitam a exclusão dos militares. São essas pontas soltas que o governo precisa começar a amarrar para não correr o risco de encontrar mais obstáculos do que espera nessa discussão crucial para seus interesses. /M.M.