O Banco Central estuda mudanças na legislação que lhe deem poder de veto nas nomeações de dirigentes de bancos públicos federais. Reportagem do Estadão sobre o tema mostra que uma lei de 1964 dá à instituição financeira essa prerrogativa em relação a bancos estaduais e privados, mas omite os federais.
A brecha resultou em um festival de indicações políticas nas últimas décadas, sobretudo nos governos do PT, em bancos como BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ex-dirigentes desses bancos estão presos sob a acusação de usá-los para obter propinas.