Nesta quinta-feira, 21, editorial do Estadão trata da atuação de Jair Bolsonaro na pandemia, após o presidente intensificar sua “cruzada” contra a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan. “Eduardo Pazuello tornou-se, num período de seis meses, o terceiro ministro da Saúde a ser desmentido publicamente pelo presidente Bolsonaro, simplesmente por agir de forma coerente com o interesse público e as evidências médicas. Por respeito ao seu nome e, muito especialmente, por zelo com a saúde da população, era o caso de o general de brigada pedir as contas, assim como fizeram Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.”
A eleição na Bolívia é tema de segundo editorial. “Quase um ano após a turbulenta renúncia de Evo Morales, sob suspeitas de ter manipulado as eleições de 2019, o povo boliviano elegeu no primeiro turno o candidato de seu partido, Movimento ao Socialismo (MAS), Luis Arce. Considerando as tensões desencadeadas pelos desmandos do regime de Morales e do governo que lhe sucedeu, a relativa tranquilidade da transição foi surpreendente, em se tratando da tumultuada democracia boliviana.”
O jornal ainda trata do resultado do último Pnad. “Os últimos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua revelaram que a taxa geral de desemprego foi de 13,3% no segundo trimestre de 2020, atingindo 12,8 milhões de pessoas. É um número muito alto, para um país que já tem um contingente de 32 milhões de trabalhadores informais, que atuam por conta própria e sem carteira assinada.”