Neste sábado, 31, o Estadão trata de um dos problemas que as democracias de hoje vivem: o desencanto dos jovens. “Em nossa época o ‘mal-estar’ da democracia tornou-se um lugar-comum. Um
mostra que a sensação difusa de que os jovens estão ‘desconectados’ do processo democrático espelha um fato mensurável. Com base em amplas evidências – são mais de 4,8 milhões de entrevistados e 43 fontes de 160 países entre 1973 e 2020 –, a pesquisa mostra que a insatisfação com a democracia não só é maior entre os jovens do que entre seus contemporâneos mais velhos, mas maior do que nas gerações anteriores no mesmo estágio da vida.”O jornal trata em segundo editorial de promessas inverossímeis de alguns candidatos nas eleições municipais deste ao. “Há candidatos à Prefeitura e à Câmara Municipal de São Paulo que parecem desconhecer os limites de atuação dos cargos que almejam ocupar, prometendo aos paulistanos medidas que simplesmente não podem ser executadas em âmbito municipal – como legislar sobre matéria penal, como fazem alguns candidatos à vereança – ou são inviáveis do ponto de vista financeiro.”
O Estadão ainda discute a situação da inflação e dos juros no Brasil. “O presidente Jair Bolsonaro deve ser grato – se for capaz disso – ao Banco Central (BC) pelo esforço para evitar uma crise mais grave. Qualquer aumento de juros, neste momento, seria perigoso. Complicaria a gestão da enorme dívida pública, muito pesada para uma economia emergente. Além disso, poderia prejudicar a retomada, já insegura, da atividade econômica. Apesar da reação, ainda se estima para 2020 um Produto Interno Bruto (PIB) entre 4% e 5% menor que o do ano passado, com retração na faixa de 4% a 5%. Mais de um ano será necessário, pelos cálculos correntes, para a economia brasileira retomar o nível de produção de 2019.”