O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, passou a usar mais o Twitter para “vender” a ideia de que privatizações e concessões são necessárias para destravar o Estado e dinamizar a economia.
A diretoria da Casa da Moeda tenta há meses negociar com o sindicato um novo acordo coletivo de trabalho que mantenha alguns benefícios, mas que preserve a viabilidade econômica da empresa. Em todas as tratativas o sindicato rejeitou o acordo. https://t.co/SfF51wudjV
— Salim Mattar (@salimmattarBR) January 13, 2020
Nesta segunda-feira, ele escolheu a Casa da Moeda como foco de suas postagens. Ele mostra que existe uma disputa trabalhista entre a direção da empresa e o sindicato de trabalhadores para renegociar o contrato trabalhista, mantendo alguns benefícios, mas garantindo “viabilidade econômica” à empresa, que enfrenta déficits sucessivos.
“O atual custo de pessoal decorrente de inúmeros benefícios acumulados ao longo dos últimos anos é economicamente inviável para a empresa. Isso é um absurdo! Vamos privatizar a empresa para aliviar o bolso do cidadão pagador de impostos!”, escreve o auxiliar do ministro Paulo Guedes.
O assunto ganhou premência porque na última sexta-feira funcionários ocuparam a sede da Casa da Moeda em São Paulo contra a proposta de privatização.
Um decreto de outubro do ano passado incluiu a Casa da Moeda na lista de empresas do Programa Nacional de Desestatização. Estudo encomendado pela estatal à Fundação Getúlio Vargas aponta que ela é a mais ineficiente entre 17 empresas congêneres do mundo.
Existe uma discussão sobre riscos à segurança em se privatizar a empresa que tem entre as suas atribuições a emissão de dinheiro.
O atual custo de pessoal decorrente de inúmeros benefícios acumulados ao longo dos últimos anos é economicamente inviável para a empresa. Isso é um absurdo! Vamos privatizar a empresa para aliviar o bolso do cidadão pagador de impostos!
— Salim Mattar (@salimmattarBR) January 13, 2020