Para o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, acusar candidatos a menos de um mês das eleições é “um tiro de bazuca na candidatura de alguém que se propõe a representar o povo”, segunda afirmou à Folha.
Mello Filho se defende das críticas da força-tarefa da Lava Jato, de que ele pretende criar “imunidade temporal de candidatos”, ao propor investigação de promotores e procuradores que apresentaram casos contra candidatos. “Eu nenhum momento eu pretendi limitar a autonomia. Eu estou pedindo apenas bom-senso. Se um assunto esperou seis anos, talvez possa esperar 30 dias a mais para se concluir a investigação”, disse.