Depois de incorporar a proposta da candidata derrotada do PSL à Prefeitura de São Paulo, deputada Joice Hasselmann, a seu plano de governo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 26, que a Lava Jato paulistana seria formada por voluntários e não estaria subordinada à Prefeitura.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Questionado mais cedo em entrevista à Rádio Eldorado sobre como seria a Lava Jato municipal e a diferença para os mecanismos de controle já existentes, Covas esclareceu que a medida busca uma ação externa, que não demanda uma nova estrutura na cidade e nem será controlada por um partido ou político específico.
“É buscar uma ação externa, que não seja uma estrutura da Prefeitura, porque a gente já tem a Controladoria, o Tribunal de Contas, a Câmara Municipal. A gente já tem os órgãos próprios. São pessoas de fora que poderiam ajudar a olhar os contratos. Nenhuma estrutura a ser criada na Prefeitura de São Paulo para isso, mas com advogados, especialistas, que possam, de forma voluntária, ajudar e colaborar, orientando e buscando soluções (…). Não há a criação de nenhuma estrutura nova a ser controlada pelo partido ‘A’ ou pela candidata ‘B'”, disse Covas.