Na avaliação do presidente em exercício, Hamilton Mourão, os dois primeiros anos do governo Jair Bolsonaro servirão para “reorganizar a crise fiscal”. Ele admitiu que, apesar de não haver previsão de contingenciamento em 2020, o Orçamento do próximo ano ainda não será suficiente para destravar projetos do Executivo. Neste ano, a verba disponível ao governo foi prevista pela gestão de Michel Temer.
“A ideia é que ano que vem não terá contingenciamento, porque o financeiro vai acompanhar a dotação. Essa é a previsão do Ministério da Economia. Nós vamos ter menos recursos, mas a gente já sabe que desde o começo vai ter aquele recurso”, disse. Questionado se recursos serão suficientes para destravar projetos de pastas como o Ministério da Defesa, Mourão avaliou que “não vai ser o suficiente”.
“A gente sabe que esses dois primeiros anos do governo são para reorganizar a crise fiscal que o País passa. Essa crise tem características muito claras, porque nós temos uma quantidade de despesa obrigatória muito grande. E a gente tem que tentar reverter isso aí”, acrescentou.