Ausente da sessão dedicada ao seu depoimento, o atual prefeito e candidato à reeleição em Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB) tem cinco dias para apresentar suas “razões escritas” à Comissão Processante de Impeachment da Câmara Municipal da capital gaúcha. O prazo começou a contar nesta segunda-feira, 26. O tucano, que aparece na terceira posição na busca pela reeleição, segundo o Paraná Pesquisas, responde pelo uso de verbas do Fundo Municipal de Saúde em ações publicitárias. Para Marchezan perder o mandato, é preciso o voto de dois terços dos vereadores pela cassação, o equivalente a 24 votos.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Foto: Joel Vargas/Prefeitura de Porto Alegre
Na última sexta-feira, a sessão prevista para a defesa do prefeito foi suspensa por conta da ausência de Marchezan. Coordenada pelo presidente da Comissão Processante, vereador Hamilton Sossmeier (PTB), a oitiva chegou a ser aberta. O aviso da ausência do candidato à reeleição foi feito pelas redes sociais do prefeito.
A previsão da Comissão de Impeachment é de que se não houver nenhum tipo de entrave judicial, é possível prever que o relatório da comissão seja votado entre os dias 30 de novembro e 3 de novembro. Assim, restariam seis dias para o julgamento do prefeito em plenário antes do prazo de 90 dias se esgotar.