O ministro Sérgio Moro negou que tenha sido inciativa sua um inquérito aberto para investigar um grupo de punks por cartazes anti-Bolsonaro, mas disse concordar com a iniciativa. Para o atual titular da pasta da Justiça e Segurança Pública, é louvável que o grupo seja investigado. “Publicar cartazes ou anúncios com o presidente ou qualquer cidadão empalado ou esfaqueado não pode ser considerado liberdade de expressão.É apologia a crime, além de ofensivo”, disse em seu Twitter.
De acordo com reportagem da Folha, foi aberto inquérito para investigar artistas de um coletivo de rock por cartazes contra o presidente. Em um deles, um palhaço com uma faixa presidencial aparece empalado por um lápis. No outro, Bolsonaro é retratado com um bigode de Hitler, com uma cueca tendo a bandeira norte-americana estampada e vomitando um rio de lama sobre uma floresta em chamas. O festival para quais foram criados os cartazes aconteceriam no ano passado e foram cancelados.
A iniciativa do inquérito não foi minha,como diz a Folha de SPaulo, mas poderia ter sido.Publicar cartazes ou anúncios com o PR ou qualquer cidadão empalado ou esfaqueado não pode ser considerado liberdade de expressão.É apologia a crime, além de ofensivo.https://t.co/SGQeBlYbpR
— Sergio Moro (@SF_Moro) February 28, 2020