No governo existe uma preocupação de não caracterizar a redação final do decreto que flexibiliza a posse de armas como uma derrota do ministro Sérgio Moro. Mas o texto assinado por Jair Bolsonaro deixou de fora sete pontos da minuta fechada no Ministério da Justiça, como informa a Coluna do Estadão. A proposta de Moro era mais restritiva quanto à quantidade de armas que cada um poderia possuir (duas, não quatro ou mais, como o texto final), exigia a comprovação de um cofre para quem tem crianças ou deficientes mentais em casa e não permitia a prorrogação automática de registros por parte de quem já tem armas por dez anos.