Em sua coluna no Estadão, Eliane Cantanhêde mostra as declarações de políticos de direita e esquerda sobre as razões e os culpados pela tragédia humana e ambiental em Brumadinho, mas sugere que se aborde a questão para além do viés político. “Que o setor privado não privilegie a ganância em detrimento da vida, os governos não flexibilizem regras para favorecer negócios e os políticos tenham ética e respeitem seus mandatos e seus eleitores. Utopia? Pode ser. Mas não há alternativa: é salvar ou salvar o futuro da humanidade. Quem ameaçá-lo e quem for culpado por tragédias e mortes não apenas deve, mas tem de ser punido pesadamente.”