Na avaliação do vice-presidente Hamilton Mourão o aumento do desmatamento na Amazônia em 9,5% no último ano, apontado ontem pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi “menos pior” do que o previsto para este ano. Segundo o instituto, essa é a maior taxa em 12 anos. Mourão disse ainda que tinha a expectativa de que o crescimento no desmatamento fosse de 20% em relação a 2019.
O vice-presidente, Hamilton Mourão Foto: Reprodução/TV Brasil
Nesta terça-feira, 1, o general, que preside o Conselho da Amazônia, disse que a estratégia do governo de combate a crimes ambientais está “dentro do programado” e que não há planos de uma reavaliação, mesmo que os números estejam aumentando.
“Tivemos sucesso. Vamos dizer o seguinte: foi menos pior. Essa é a realidade. Podia ser pior ainda”, afirmou.
De acordo com o Inpe, a área desmatada na Amazônia foi de 11.088 km² entre agosto de 2019 e julho de 2020, a maior desde 2008.
“Iniciamos tarde o nosso trabalho, em maio. Desde ali começamos a observar início de uma tendência decrescente. Havia uma estimativa de que o resultado nos daria aumento em torno de 20%. Foi um pouco menos da metade disso aí. Não estamos aqui para comemorar nada disso, mas significa que os esforços empreendidos começam a render frutos”, declarou, durante visita ao Inpe.