Parlamentares da oposição ao governador Wilson Witzel pressionam pela abertura da CPI da Cedae sobre a crise da água no Rio de Janeiro, mas esbarram no regimento da Alerj que não permite o funcionamento de mais de sete CPIs ao mesmo tempo na Casa – número já alcançado, entre ativas e outras que estão na fila. Segundo a direção da assembleia, o impasse terá de ser resolvido entre os parlamentares caso queiram mudar a ordem de chegada dos pedidos. Só neste ano, foram protocolados cinco pedidos de CPIs. Apesar de ser petista, o presidente da Alerj, André Ceciliano, não demonstra tanto empenho com manobras que possam passar a CPI da Cedae na frente. “O que a população precisa não é de CPI, mas resolver o problema da água. Se CPI resolvesse problema, a gente teria que fazer CPI todo dia aqui na Assembleia”, disse ele, aliado do governador, ontem ao Globo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil