O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, enfrenta disputas internas que dividem integrantes do núcleo da base governista e segunda maior bancada da Câmara, a uma semana da eleição e da posse da nova direção da Casa. A divisão dos cargos de comando na Câmara é o motivo do atrito, além de desavenças que marcam o relacionamento na bancada desde a campanha eleitoral do ano passado.
Há mais postulantes do que cargos, segundo a divisão prevista no acordo para dar apoio à reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para conseguir a promessa dos 52 votos do PSL, Maia cedeu à direção do partido a 2.ª vice-presidência da Mesa Diretora, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a mais importante da Câmara, e a Comissão de Finanças e Tributação, informou o Estadão.