Ainda na esteira da demora da divulgação dos resultados na eleição de primeiro turno, a três dias da segunda etapa do pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) precisou desmentir um boato que circula nas redes sociais de que o supercomputador utilizado para totalizar os votos na eleição, ou seja, que soma os votos enviados por todo o País, é um serviço de nuvem, e não um computador físico.
Supercomputador do TSE. Foto: Divulgação/TSE
Segundo a corte eleitoral, a contratação do serviço “Cloud at Customer” consiste na cessão pela Oracle, por quatro anos, de dois computadores (um principal e um redundante, para ser usado em caso de falhas). As máquinas ficam na sala-cofre do TSE, protegidos contra ações da natureza e ações humanas.
O TSE e os 27 Tribunais Regionais Estaduais utilizam o sistema de banco de dados Oracle há mais de uma década, e os serviços da Oracle foram contratados em todas as eleições que utilizaram o sistema de votação eletrônica desde 1996.